sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

À bachiana nº4

_Amuado curumim?
Cabula dá febre, menino.
Deixe o chorume onde o encontrou.
Vá brincar no café.
Dê um cadinho de dó, vá!
Eu faço um calungo e lhe dô.

...E viu o verde imenso, limpo,
tranquilo, lustrado; ondulando...
Dando maresia pro vento morno.
O céu azul-eterno só não ficava embaixo.
E ergueu a mão em montinho igual cuité emborcado,
pra vista alcançar o tamanho das planícies,
porque gostava de estar de desbravador
ali,no meio do mundo.
A outra mão na cintura o deixava navegante,
corajoso; crioulo de engenho nenhum.
A bainha da calça dobrada no joelho.
Devia ter brincado de pescador mais cedo.

E aquilo em que acreditava então,
defendendo-o do medo, lhe colocou maior
e ''meu Deus!'' como era grande o tempo,
que já corria(imortal)
e a liberdade estava viva em
tudo que o sol tocava.
Infinitos...

Daí entrou no
bosque
e
nunca
mais
voltou.

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