quinta-feira, 4 de março de 2010

Silhuetas

Que tuas pernas sejam minhas asas e
teus abraços pelas minhas costas, saiam
E meus músculos nas suas tremulas buscas
encontraram assaz força nos teus beijos.

Que tuas mãos sejam minhas marcas e
que teus seios intensos e morenos em
meus lábios se suponham preenchidos de ti
E eu, pássaro, ei de esforçar as minhas asas e te
sentir voar, abertamente.

Que tuas formas, entre dentes
Dentre
me tenham e que teus ais aos
meus recheios, Fénix
até que eu Pôr-do-sol

E então as àguas em dócil fluxo ganharam
os largos timbres das incessantes nascentes
e os compostos em repouso morno
enfim, encontraram em nós
uma só convicção.

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