quarta-feira, 3 de março de 2010

Fractal

Que dimensão de azul céu ou mar cá por
dentro terá outro carinho em contemplação que
não esse 'crescendo' repleto de fascínio e devoção?
Que outra regência resplandecendo em
latente resignação haverá, Moça na janela?
E que mistério da vida agora não passará de
um menino machucado da fé que lhe fará voar?

E que vontade ofuscante de te levar;
de rir; de ganhar; de esqueçer e de me perder contigo!
E de repente foliões confetes e evoluções
celebrando anseios bem mais que humanos; remissíveis.
E ficar e ficar vivenciando as delícias dessas cores,
escutando o ar bem vindo nas folhas mais do que vivas; verdes.
E rodar, correr, pular e nunca mais temer.
Depois - quando, não sei - rodar de liberdade
até nos vermos caidos no meio das plantações.

E esse presente, Santo Deus!
E esse presente como um presente das
festas boas, esperadas desde o fim das chuvas.
E,
nem sei...

Talvez dizer pro povo todo que eu encontrei a
cura pra's coisas que fazem a gente ficar triste.

2 comentários:

  1. Encontrar essa cura.Seria reinventar o mundo,a humanidade.Onde só prevalecesse a felicidade e a paz.
    Mônica
    Bjsss

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  2. Muito obrigado, Monica! O seu comentario é fundamental para o meu crescimento.

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