Que tuas pernas sejam minhas asas e
teus abraços pelas minhas costas, saiam
E meus músculos nas suas tremulas buscas
encontraram assaz força nos teus beijos.
Que tuas mãos sejam minhas marcas e
que teus seios intensos e morenos em
meus lábios se suponham preenchidos de ti
E eu, pássaro, ei de esforçar as minhas asas e te
sentir voar, abertamente.
Que tuas formas, entre dentes
Dentre
me tenham e que teus ais aos
meus recheios, Fénix
até que eu Pôr-do-sol
E então as àguas em dócil fluxo ganharam
os largos timbres das incessantes nascentes
e os compostos em repouso morno
enfim, encontraram em nós
uma só convicção.
(...)Até que tudo emudeceu sem motivo dentro daquele espaço onde ambos ficaram pensativos e surdos por instantes. Era um intervalo inesperado onde o rapaz poderia ter-lhe aplicado um soco firme em cima da boca como gostaria aquela bela cadela que certamente ela se orgulhava de ser, mas se odiou irremediavelmente porque na realidade faria isso num espasmo de agonia para roubar-lhe um beijo de amor; um beijo de absolvição; um beijo para resgatá-la de si mesma.
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Fractal
Que dimensão de azul céu ou mar cá por
dentro terá outro carinho em contemplação que
não esse 'crescendo' repleto de fascínio e devoção?
Que outra regência resplandecendo em
latente resignação haverá, Moça na janela?
E que mistério da vida agora não passará de
um menino machucado da fé que lhe fará voar?
E que vontade ofuscante de te levar;
de rir; de ganhar; de esqueçer e de me perder contigo!
E de repente foliões confetes e evoluções
celebrando anseios bem mais que humanos; remissíveis.
E ficar e ficar vivenciando as delícias dessas cores,
escutando o ar bem vindo nas folhas mais do que vivas; verdes.
E rodar, correr, pular e nunca mais temer.
Depois - quando, não sei - rodar de liberdade
até nos vermos caidos no meio das plantações.
E esse presente, Santo Deus!
E esse presente como um presente das
festas boas, esperadas desde o fim das chuvas.
E,
nem sei...
Talvez dizer pro povo todo que eu encontrei a
cura pra's coisas que fazem a gente ficar triste.
dentro terá outro carinho em contemplação que
não esse 'crescendo' repleto de fascínio e devoção?
Que outra regência resplandecendo em
latente resignação haverá, Moça na janela?
E que mistério da vida agora não passará de
um menino machucado da fé que lhe fará voar?
E que vontade ofuscante de te levar;
de rir; de ganhar; de esqueçer e de me perder contigo!
E de repente foliões confetes e evoluções
celebrando anseios bem mais que humanos; remissíveis.
E ficar e ficar vivenciando as delícias dessas cores,
escutando o ar bem vindo nas folhas mais do que vivas; verdes.
E rodar, correr, pular e nunca mais temer.
Depois - quando, não sei - rodar de liberdade
até nos vermos caidos no meio das plantações.
E esse presente, Santo Deus!
E esse presente como um presente das
festas boas, esperadas desde o fim das chuvas.
E,
nem sei...
Talvez dizer pro povo todo que eu encontrei a
cura pra's coisas que fazem a gente ficar triste.
Assinar:
Postagens (Atom)