sábado, 26 de junho de 2010

A Tradição do Entardecer

Meu ombro nasce um pássaro desprendido e

Que agora, foi aquela gaivota que migrou para o leste.

Antes dela, havia um pranto que se definiu como elemento

Separado pelo desembaraço resultante da metamorfose.

Outrora, este movimento oculto fora um líquido intuitivo;

Um elo solene entre o abstrato e o surreal.

Agora, não. Agora o casulo foi rompido; a gaiola enfim, vencida;

Como uma baleia encalhada ressecando ao longo do litoral e que

Logo mais, será como os escombros de um cais cuja história não

Permanecerá na recordação das próximas gerações.

Me resta o esboço impreciso dessas formas caminhando em direção aos

Recifes; O fantasmagórico uivo dos ventos que vem do incognoscível e

se vão para o esquecimento; E um distante monumento sem nome

Que em mim, se ergue como um velho adeus para as embarcações.

5 comentários:

  1. Alex...quem dera eu ter seu talento.
    aplausos,e mais aplausos
    estou esperando ansiosamente o lançamento de um livro seu, talentos assim devem ser compartilhados...

    bjs,amigo

    ResponderExcluir
  2. Interessante a sua maneira de expressar seus sentires, sua forma de conceituar e dar vazão é muito intenso e é como visualizarmos tudo que sente...parabéns pelo estilo, gostei do visual e do aspecto do blog. Volto mais vezes, estou lendo aos poucos, porém te sigo.

    Linkarei agora ao meu.

    Abraço

    ResponderExcluir
  3. PESSOAL, ESTE BLOG ESTÁ DESATIVADO. ESTE LINK AQUI VAI TE DAR ACESSO AO MEU NOVO BLOG: http://alexdkstro.blogspot.com/?view=classic

    VISITEM-NO!

    ResponderExcluir
  4. PESSOAL, ESTE BLOG ESTÁ DESATIVADO. ESTE LINK AQUI VAI TE DAR ACESSO AO MEU NOVO BLOG: http://alexdkstro.blogspot.com/?view=classic

    VITITEM-NO!

    ResponderExcluir